Economia circular é o mote da Concreta, a feira de arquitetura e construção que arranca esta quinta-feira no Porto. Contamos tudo
A fileira do imobiliário e da construção vive um panorama desafiante marcado pela subida dos preços dos materiais e pela falta de mão de obra, a par da alta inflação e da escalada dos juros. E a tudo isto soma-se outro reto: como tornar a construção mais sustentável, ambiental e financeiramente, e contribuir para a economia circular? Esta é uma questão que vai estar no centro de debate da Concreta – Feira de Arquitetura, Construção, Design e Engenharia, que arranca esta quinta-feira, dia 13 de outubro, no Porto. Até porque, hoje, “os arquitetos, engenheiros e outros profissionais (…) têm cada vez mais atenção à origem e aos impactos, por exemplo, dos materiais utilizados na construção, contribuindo para uma menor pegada ecológica, maior durabilidade dos projetos”, explica Amélia Estêvão, diretora de marketing da Exponor – Feira Internacional do Porto, em entrevista ao idealista/news.
Depois de ter sido adiada durante a crise pandémica, a feira Concreta está de volta à Exponor de 13 a 16 de outubro, para a sua 30ª edição. E o regresso é centrado no tema “Economia Circular”, de forma a “promover as novas tendências da área da construção, arquitetura, design e engenharia do futuro no contexto nacional e internacional, através de novidades técnicas e tecnológicas, novas soluções e novos materiais”, adianta Amélia Estêvão.
São esperados mais de 300 expositores e cerca de 30.000 visitantes, nesta nova edição da feira de arquitetura e construção organizada na região Norte do país. E além das conferências e dos expositores, a Concreta vai dar voz também aos novos talentos da arquitetura e a startups que trazem novas formas de ver a sustentabilidade no setor, através do ciclo de conferências “Na Primeira Pessoa” e da Dream Lab, respetivamente.
Contamos como a sustentabilidade e a economia circular vão marcar o debate na 30ª edição da Concreta -Feira de Arquitetura, Construção, Design e Engenharia nesta entrevista realizada pelo idealista/news aAmélia Estêvão, diretora de marketing da Exponor, entidade que organiza o evento.
Quais as expectativas para esta edição da Concreta – Feira de Arquitetura, Construção, Design e Engenharia? O que traz de novo este evento? Estão a preparar-se para receber quantos participantes?
A Concreta prepara-se para regressar com o tema “Economia Circular” e com várias novidades, para promover as novas tendências da área da construção, arquitetura, design e engenharia do futuro no contexto nacional e internacional, através de novidades técnicas e tecnológicas, novas soluções e novos materiais. Teremos expositores de várias áreas, em linha com a nossa aposta em trazer maior diversidade e oferta para o certame. Na edição de 2019, contámos com 323 expositores e cerca de 30.000 visitantes, pelo que, para esta edição, prevemos superar esse valor, contando com grandes referências nas áreas já mencionadas.
Esta edição irá contar com um novo espaço – Dream Lab – dedicado a startups, como forma de valorização de novos talentos. As Praças Concreta, palco de práticas, técnicas e produtos originais que prometem marcar o futuro, onde serão realizados exercícios de provocação, de encontro e de reflexão, são também uma novidade para este ano.
O mote desta edição será a “Economia Circular” aplicada ao setor da arquitetura, construção, design e engenharia. O que motivou a escolha deste tema? Em que medida a sustentabilidade da construção é hoje uma prioridade para as empresas e famílias?
Uma vez que a sustentabilidade está a ganhar um maior destaque em todos os setores de atividade, o tema “Economia Circular” aplica-se ao contexto em que vivemos e a este setor em questão. Os arquitetos, engenheiros e outros profissionais nesta linha de atividade têm cada vez mais atenção à origem e aos impactos, por exemplo, dos materiais utilizados na construção, contribuindo para uma menor pegada ecológica, maior durabilidade dos projetos, etc. O próprio mercado o exige, no sentido em que entende os seus benefícios não apenas a nível de sustentabilidade ambiental, como também financeira. Esta confluência tem alterado em muito os paradigmas do setor da arquitetura e construção e existe uma grande necessidade de partilha de conhecimento e boas práticas. Queremos que a Concreta se torne num observatório de tendências e fórum de discussão nestas temáticas.
Quais as expectativas para esta edição da Concreta – Feira de Arquitetura, Construção, Design e Engenharia? O que traz de novo este evento? Estão a preparar-se para receber quantos participantes?
A Concreta prepara-se para regressar com o tema “Economia Circular” e com várias novidades, para promover as novas tendências da área da construção, arquitetura, design e engenharia do futuro no contexto nacional e internacional, através de novidades técnicas e tecnológicas, novas soluções e novos materiais. Teremos expositores de várias áreas, em linha com a nossa aposta em trazer maior diversidade e oferta para o certame. Na edição de 2019, contámos com 323 expositores e cerca de 30.000 visitantes, pelo que, para esta edição, prevemos superar esse valor, contando com grandes referências nas áreas já mencionadas.
Esta edição irá contar com um novo espaço – Dream Lab – dedicado a startups, como forma de valorização de novos talentos. As Praças Concreta, palco de práticas, técnicas e produtos originais que prometem marcar o futuro, onde serão realizados exercícios de provocação, de encontro e de reflexão, são também uma novidade para este ano.
O mote desta edição será a “Economia Circular” aplicada ao setor da arquitetura, construção, design e engenharia. O que motivou a escolha deste tema? Em que medida a sustentabilidade da construção é hoje uma prioridade para as empresas e famílias?
Uma vez que a sustentabilidade está a ganhar um maior destaque em todos os setores de atividade, o tema “Economia Circular” aplica-se ao contexto em que vivemos e a este setor em questão. Os arquitetos, engenheiros e outros profissionais nesta linha de atividade têm cada vez mais atenção à origem e aos impactos, por exemplo, dos materiais utilizados na construção, contribuindo para uma menor pegada ecológica, maior durabilidade dos projetos, etc. O próprio mercado o exige, no sentido em que entende os seus benefícios não apenas a nível de sustentabilidade ambiental, como também financeira. Esta confluência tem alterado em muito os paradigmas do setor da arquitetura e construção e existe uma grande necessidade de partilha de conhecimento e boas práticas. Queremos que a Concreta se torne num observatório de tendências e fórum de discussão nestas temáticas.
Num contexto de inflação, a subida dos preços dos materiais e a falta de mão de obra são dois problemas que o setor da construção hoje enfrenta. De que forma estas questões estão a impactar a atividade dos players? Como descreve a adesão dos players do setor a esta feira?
Os impactos da inflação nas matérias-primas que servem à construção é uma inevitabilidade à qual o mercado tem de se adaptar. A intenção das feiras passa também por permitir medir o pulso do mercado e criar novas estratégias e parcerias de negócio. A possibilidade de criação de networking permite a discussão e a compreensão daquelas que são as tendências das áreas que participam na feira, o que levará, por sua vez, a que as empresas possam antecipar desafios e avaliar possíveis soluções.
A Concreta está organizada em diversas áreas, que permitem agregar áreas de atividade e dar palco a novos players, criando um sistema acessível aos visitantes, mas, ao mesmo tempo, interativo entre si. É vista como uma plataforma importante para o setor e, por isso, a adesão continua a ser positiva de edição para edição.
Como avalia a regeneração urbana do Grande Porto nos últimos anos? Por que é importante? Quais foram os projetos de construção ou reabilitação que mais impacto tiveram na cidade do Porto na atualidade?
Tem sido uma regeneração rápida e muito marcada pelo ritmo do crescimento turístico forte a que temos assistido na cidade. É importante pelos impactos que acaba por ter em diversas dimensões, desde a económica à própria valorização cultural e patrimonial da cidade, e é por isso que projetos de reabilitação como o do Mercado do Bolhão são momentos muito importantes para a cidade.